quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Aspectos fisicos de Portugal

Clima

O clima mediterrânico está presente por todo o território português, divindindo-se em 2 subtipos, segundo Köppen: Csb e Csa. A versão mais pura está presente ao sul da Serra da Estrela, que possui temperaturas elevadas no verão e invernos frescos, sendo que os verões são secos e os invernos mais húmidos. Ao norte da Serra da Estrela, no nordeste do país, está presente um mediterrânico continentalizado, mais húmido e com temperaturas médias mais baixas, sobretudo nas zonas altas, enquanto as zonas baixas, no Vale do Douro, registam valores altos (semelhantes aos do sul do país, como Pinhão, com média anual de 16,4ºC. No Litoral Norte (no noroeste do país), o clima é mediterrânico com influência marítima, e possui verões moderados.
As precipitações variam dos menos de 300 mm na ribeira de Massueime, afluente do Côa, que por sua vez é afluente do Douro, e dos 450 mm de Faro, aos 1.700 mm da Guarda e aos mais de 3.000 mm da Serra do Gerês. O local considerado mais frio do país é a Serra da Estrela, que possui uma temperatura média anual de 7ºC nas partes mais elevadas e inferior a 4ºC na Torre, o topo da Serra, situado no município de Seia, Distrito da Guarda. As temperaturas extremas de Portugal são de 47,3ºC, em Amareleja, freguesia do município de Moura, Alentejo, em 1 de Agosto de 2003, e -16ºC nas Penhas da Saúde, localidade do município da Covilhã, e em Miranda do Douro, nos dias 5 de Fevereiro de 1954 e 16 de Janeiro de 1945.Também há registos extra-oficiais de temperaturas mínimas em torno dos -20ºC na Torre da Serra da Estrela, além dos 50,5ºC de temperatura máxima para Riodades, freguesia do município de São João da Pesqueira, Distrito de Viseu. No arquipélago dos Açores, ocorre o clima subtropical húmido, com temperatura média anual entre os 18ºC e 20ºC, elevado índice anual de precipitações e pequena amplitude térmica anual, sendo a Ilha do Pico o local em que se regista mais precipitação em Portugal, com valores superiores a 6.350 mm anuais. O arquipélago da Madeira também apresenta um clima subtropical húmido ou oceânico. Tal clima torna-se semi-árido na Ilha de Porto Santo (385 mm anuais). As Ilhas Selvagens apresentam um clima desértico (com precipitações inferiores a 200 mm). São os locais mais secos de Portugal.

Hidrografia

Os principais rios são, de norte a sul:
Minho
Lima
Rio Cávado
Ave
Tâmega
Douro
Vouga
Mondego
Zêzere
Tejo
Sado
Guadiana
A maioria dos grandes rios portugueses nasce em Espanha e desagua no Oceano Atlântico, com excepção do Ave, Mondego, Vouga, Zêzere e Sado que nascem em Portugal. O rio Tâmega desagua no Douro, e o rio Zêzere desagua no Tejo. Apenas o Douro, Tejo e Guadiana são distinguidos entre os mais conhecidos da Europa.
Os rios, na sua grande maioria, são inaptos para a navegação. Apenas o Douro o Tejo e uma parte final do Guadiana são navegáveis. É inclusive possível fazerem-se cruzeiros no Douro até Espanha.
Com a ajuda das barragens, os rios tornam-se para Portugal uma importante fonte produtora de energia eléctrica.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Aspectos fisicos do Brasil

Relevo

O Brasil é um país de poucos desníveis. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. Apenas 3% constituem área montanhosa, ultrapassando os 900 m de altitude.
Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies.
Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfólogicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões.
As duas subseções seguintes detalham ambas as classificações.

Planaltos

O Planalto Brasileiro é um vasto planalto que se estende por toda a porção central do Brasil, prolongando-se até o nordeste, leste, sudeste e sul do território. É constituído principalmente por terrenos cristalinos, muito desgastados, mas abriga bolsões sedimentares significativos. Por ser tão extenso, é dividido em Planalto Central, Planalto Meridional, Planalto da Borborema, Serra e Planaltos do Leste e Sudeste, Planalto do Meio-Norte e Escudo Sul-Riograndense.

Planicie

As planícies cobrem mais de 3.000.000 de km² do território brasileiro. Dividem-se em três grandes áreas: a Planície Amazônica, a planície litorânea e o Pantanal Matogrossense

Clima

O clima do Brasil é, em grande parte, tropical, mas o sul do país apresenta clima subtropical.
A região Norte, que compreende os estados do Amazonas, Acre, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Amapá tem clima equatorial, que confere à região uma boa distribuição anual de chuvas, com temperaturas elevadas, e baixa amplitude térmica anual.
A região Nordeste tem clima diverso, variando de equatorial (Maranhão e parte do Piauí) a semi-árido (a região da Caatinga, compreendendo o coração do Nordeste), e tropical, no centro e sul da Bahia. Os estados da região são o Maranhão, Piauí, Bahia, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba.
A região Centro-Oeste, com os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal, apresenta clima tropical semi-úmido, com destaque para o período de chuvas, que alimenta o Pantanal Mato-Grossense.
Na região Sudeste, que compreende os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo predomina, nas regiões mais altas, um clima tropical ameno, com quatro estações bem distintas. Já no noroeste do estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro predomina o clima tropical semi-úmido semelhante ao do cerrado do Centro-Oeste.
A região Sul do país possui clima subtropical, com baixas temperaturas nas serras gaúchas e serras catarinenses, sendo freqüente a formação de geadas na região durante o inverno (com ocasional queda de neve) e compreende os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
A maior temperatura registrada no Brasil foi 44,7ºC em Bom Jesus, Piauí, em 21 de novembro de 2005, superando o recorde de Orleans, Santa Catarina, de 44,6ºC, de 6 de janeiro de 1963. Já a menor temperatura registrada foi de -17,8°C no Morro da Igreja, em Urubici, Santa Catarina, em 29 de junho de 1996, superando o recorde do município de Caçador, no mesmo estado, de -14ºC, no inverno de 1975.

Hidrografia

O Brasil abriga a maior rede hidrográfica do mundo. Seus rios pertencem a diversas bacias hidrográficas. As maiores são:
Bacia Amazônica
Bacia do São Francisco
Bacia do Paraná
Bacia do rio Paraguai
Bacia do rio Uruguai
Os rios Paraná, Paraguai e Uruguai vão formar o Rio da Prata (Río de la Plata, em espanhol) por isso se diz que eles formam a Bacia Platina.
A Bacia Amazônica é a maior do Brasil. Nela existem cerca de 1.100 rios. O principal é o rio Amazonas, que nasce nos Andes peruanos. Ao entrar no Brasil ele se chama rio Solimões até receber o rio Negro, quando passa a chamar-se Amazonas. O Canal do Norte, no lado ocidental do arquipélago do Marajó, é considerado como sua foz. Apesar de próxima ao encontro das águas do rio Negro com o Solimões, a cidade de Manaus fica às margens do Negro, o que faz com que a cidade de Macapá seja considerada a única capital brasileira banhada pelo rio Amazonas. Macapá é cortada pela linha do Equador, com um monumento de onde se pode observar o fenômeno do Equinócio.

Vegetação

O Brasil possui diferentes tipos de vegetação. Os principais são: a Floresta Amazônica no norte, a Mata dos Cocais no meio-norte, a Mata Atlântica desde o nordeste até o sul, a Mata das Araucárias no sul, a Caatinga no nordeste, o Cerrado no centro, o Complexo do Pantanal no sudoeste, os campos no extremo sul com manchas esparsas em alguns estados do país e a vegetação litorânea desde o Amapá até Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Bandeira de portugal


Bandeira do Brasil


Demografia de Portugal

Demografia

A população portuguesa é uma rica combinação de vários elementos étnicos, desde Ibéricos, Celtas, Celtiberos, Lusitanos a Romanos, Suevos, Visigodos e, mais tarde, Mouros. Portugal, incluindo os Arquipélagos dos Açores e Madeira tem uma população estimada em 10.529.255 pessoas (estimativa INE a 31 de Dezembro de 2004), representando uma densidade populacional de 114 pessoas por quilómetro quadrado.


Taxa de mortalidade


10,2 mortos/1000 população (2000 est.)
10,21 mortos/1000 população (2003 est.)
10,37 mortos/1000 população (2004 est.)
10,43 mortos/1000 população (2005 est.)


Taxa de mortalida infatil


6,05 mortes/1000 nascimentos vivos (2000 est.)
5,73 mortes/1000 nascimentos vivos (2003 est.)
5,13 mortes/1000 nascimentos vivos (2004 est.)
5,05 mortes/1000 nascimentos vivos (2005 est.)


Demografia do Brasil



Demografia


O Brasil possui cerca de 186 milhões de habitantes. Ao longo dos últimos anos, o crescimento demográfico do país tem diminuído o ritmo, que era muito alto até a década de 1960. Em 1940, o recenseamento indicava 41.236.315 habitantes; em 1950, 51.944.397 habitantes; em 1960, 70.070.457 habitantes; em 1970, 93.139.037 habitantes; em 1980, 119.002.706 habitantes; e finalmente em 1991, 146.825.475 habitantes.
As razões para uma diminuição do crescimento demográfico relacionam-se com a urbanização e industrialização e com incentivos à redução da natalidade (como a disseminação de anticoncepcionais). Embora a taxa de mortalidade no país tenha caído bastante desde a década de 1940, a queda na taxa de natalidade foi ainda maior.


Taxa de mortalidade


O Brasil apresenta uma elevada taxa de mortalidade, também comum em países subdesenvolvidos, enquadrando-se entre as nações mais vitimadas por moléstias infecciosas e parasitárias, praticamente inexistentes no mundo desenvolvido.
Desde 1940, a taxa de mortalidade brasileira também vem caindo, como reflexo de uma progressiva popularização de medidas de higiene, principalmente após a Segunda Guerra Mundial; da ampliação das condições de atendimento médico e abertura de postos de saúde em áreas mais distantes; das campanhas de vacinação; e do aumento quantitativo da assistência médica e do atendimento hospitalar.


Taxa de mortalidade infantil

O Brasil apresenta uma taxa de mortalidade infantil de 27.62 mortes em cada 1.000 nascimentos elevada mesmo para os padrões latino-americanos. No entanto, há variações nessa taxa segundo as regiões e as camadas populacionais. O Norte e o Nordeste — regiões mais pobres — têm os maiores índices de mortalidade infantil, que diminuem na região Sul. Com relação às condições de vida, pode-se dizer que a mortalidade infantil é menor entre a população de maiores redimentos, sendo provocada sobretudo por fatores endógenos. Já a população brasileira de menor renda apresenta as características típicas da mortalidade infantil tardia.


Densidade demografica


O Brasil apresenta uma baixa densidade demográfica — apenas 22 hab./km² —, inferior à média do planeta.
O estudo da população apóia-se em alguns fatores demográficos fundamentais, que influenciam o crescimento populacional













Aspectos politicos de Portugal

Politica


Em Portugal existem quatro Órgãos de Soberania: o Presidente da República (Chefe de Estado - poder moderador, com algum poder executivo), a Assembleia da República (Parlamento - poder legislativo), o Governo (poder executivo) e os Tribunais (poder judicial). Vigora no país um regime semipresidencialista, que ao longo das várias revisões constitucionais vem retirando poder ao Presidente da República.
O Presidente da República é o Chefe de Estado e é eleito por sufrágio universal para um mandato de cinco anos, exercendo uma função tripla de fiscalização sobre a actividade do Governo, de comando como Comandante Supremo das Forças Armadas (Exército, Armada, Força Aérea, Guarda Nacional Republicana) e de representação formal do Estado português no exterior. Reside oficialmente no Palácio de Belém, em Lisboa.
A Assembleia da República, que reúne em Lisboa, no Palácio de São Bento, é eleita para um mandato de quatro anos. Neste momento conta com 230 deputados, eleitos em 22 círculos plurinominais em listas de partidos.
O Governo é chefiado pelo Primeiro-Ministro, que é por regra o líder do partido mais votado em cada eleição legislativa e é convidado nessa forma pelo Presidente da República para formar governo. É o Primeiro-Ministro quem nomeia os ministros. Reside oficialmente na Residência Oficial do Primeiro-Ministro, em Lisboa.

Economia


Desde 1985, o país entrou num processo de modernização num ambiente bastante estável (1985 até à actualidade) e juntou-se à União Europeia em 1986. Os sucessivos governos fizeram várias reformas, privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado e liberalizaram áreas-chave da economia, incluindo os sectores das telecomunicações e financeiros. Portugal desenvolveu uma economia crescentemente baseada em serviços e foi um dos onze membros fundadores da moeda europeia - o Euro - em 1999. Começou a circular a sua nova moeda a 1 de Janeiro de 2002 com 11 outros estados membros da União Europeia, aos quais se veio a juntar a Eslovénia em 2007. Portugal faz parte dos países com um índice de desenvolvimento humano (IDH) alto e também pertence ao que usualmente designam-se como grupo dos países desenvolvidos.
O crescimento económico português esteve acima da média da União Europeia na maior parte da década de 1990. O PIB per capita ronda os 76% das maiores economias ocidentais europeias. A lista ordenada anual de competitividade de 2005 do Fórum Económico Mundial (WEF – World Economic Forum), coloca Portugal no 22º lugar. Esta classificação representa uma subida de dois lugares face à posição de 2004. No contexto tecnológico, Portugal aparece na 20ª posição da lista e na rubrica das instituições públicas, Portugal é 15ª melhor.